Tradução/ Translation

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Inteligência sócio-emocional

Série: Evangelização Relacional

José Bernardo

A inteligência emocional tomou proporções públicas a partir de 1995 quando Daniel Goleman publicou um livro com esse título e, depois, na esteira do grande sucesso que obteve, publicou também Inteligência Social. Todas as pesquisas que seguiam na mesma direção obtiveram grande projeção, de tal modo que escolas e empresas passaram a avaliar e a capacitar além da inteligência lógica.

Em meu livro Líder Adolescente, expus, a partir do capítulo doze da Primeira Carta aos Coríntios, as cinco habilidades mais evidentes da inteligência sócio-emocional: Autoconhecimento, autodomínio, consciência social, habilidades relacionais e decisão responsável. Tanto quanto Paulo ensina aos Coríntios, cada uma dessas habilidades é decisiva nos resultados da evangelização, especialmente nesses dias quando dependemos cada vez mais dos relacionamentos.

O estereótipo do pregador furioso, cuspindo normas e regulamentos sobre os outros, mas vivendo uma vida pessoal tensa com sua esposa e filhos, é o exemplo da falta dessa inteligência evangelística. Tais pessoas terminam por afastar de Cristo a quem com eles convive. O evangelista que produz resultados é uma pessoa que conhece a si mesmo, percebe com franqueza suas virtudes e reconhece com sinceridade as suas fraquezas. Mas não é uma pessoa que se abandona à carnalidade, como muitos tem feito, confiando em uma graça inventada. O cristão que colhe frutos busca controlar a si mesmo, antes de mais nada.

Conhecendo-se e controlando-se, o evangelista inteligente percebe-se como parte de um todo social, relaciona-se habilmente com outras pessoas, reconhecendo as suas emoções e respondendo a elas. Finalmente, também toma decisões que favorecem a unidade e a saúde do conjunto social de que participa. A evangelização com inteligência é consequente de bons relacionamentos.

A maioria de nós nasce dotada de uma porção dessa inteligência sócio-emocional, uns mais, outros menos. As poucas pessoas desprovidas, são os sóciopatas, pessoas doentes que precisam de atendimento especializado. Contudo, como qualquer inteligência, essa também precisa ser exercitada para ser aplicada. Crianças e adolescentes precisam ser ajudados a usar a inteligência sócio-emocional para perceberem a si mesmos e aos outros. Dessa forma cumprirão mais facilmente o mandato de Cristo.

A evangelização relacional é o tema do PACIFICADORES, nossa Escola Intensiva de Evangelização, que acontece, nesse ano, junto com o XIII Encontro da VINACC em Campina Grande – PB, de 2 a 8 de março. Pelo menos um adolescente ou jovem de sua igreja deve participar. Para mais informações clique no banner abaixo.

Bookmark and Share

Nenhum comentário:

Postar um comentário