Tradução/ Translation

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre Sigmund Freud

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Sou um grande admirador de Sigmund Freud, porém penso que ele foi um pouco infeliz em sua teoria "filosófica-materialista", não vendo o homem como um ser "tricotomo" (possuidor de corpo, alma e espírito).

Sigmund Freud, que lançou esta teoria (filosófica-materialista), era ateu, filósofo e psicanalista. Ele enfatizou, em seus argumentos, a idéia de que o homem, em sua vida biológica e psicológica (nesta frase - biológica [corpo] e psicológica [psique/ alma]), tem como base para a formação da personalidade os seus instintos naturais. Afirmou ele que coisas, como sexo, fome, sede, segurança e prazer, são pressões que determinam as ações e os padrões da personalidade do homem. No conceito de Freud, a natureza do homem não se relaciona com o sobrenatural, no caso, Deus. Para ele, a idéia de uma relação do Criador com o ser humano é imprópria e inexistente, pois o mesmo vê o homem como uma criatura egocêntrica, voltada apenas para as suas necessidades, sem qualquer comunhão com um ser supremo. Acreditava ele que, ao morrer o homem, nada mais resta.


Bom, Freud ao mensionar apenas a vida "biológica" e "psicológica" (corpo e alma/psique), declara-se um homem dicotomo, por falta de conhecimento não posso afirmar que Freud não estudou sobre sobre o homem possuir um espírito (No hebraico é "RUACH" e no grego é "PNEUMA". O espírito do homem não é um simples sopro ou fôlego, mas também vida imortal (Ec 12.7; Dn 12.2; Lc 20.37;1 Co 15.53). Ele é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. É o elemento de comunicação entre Deus e o homem.


Na frase em que Freud diz que o homem tem como base para formação da personalidade seus instintos naturais, nos faz lembrar da teoria de Hipócrates sobre os temperamentos herdados, características humanas transmitidas genéticamente que influenciam na formação da personalidade do homem . Também que homem é um ser muito egocentrista e que os instintos e vontades humanas não permitiria um contado do homem com Deus.

Pois bem, vimos o que Freud em sua teoria disse no texto acima, que a natureza do homem (o ser biológico, carnal, material) não se relaciona com o sobrenatural (Deus). Não posso dizer que Freud estava errado ao pensar assim, pois nesse caso ele descartou o homem com um ser tricotomo e realmente para se chegar à Deus precisamos mais do que o corpo e alma (dicotomo do homem), precisamos do espírito. A biblia diz: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade.” (Jo 4.23,24)


Freud pensava que ao morrer o homem, nada mais restaria, que a morte era o fim. Então anexo aqui uma frase de minha autoria: "A morte não é o fim, mas o príncipio da eternidade que você pode escolher hoje com seu livre arbítrio" e explico:

Freud via o homem como um ser dicotomo (possuidor apenas de corpo e alma), então estava certo ao dizer que depois da morte nada restaria pois o que é a alma sem um corpo? Para resolvermos essa questão é muito simples, é só lembrar que o homem é um ser tricotomo (possui também um espirito) e saberemos que a morte do corpo não significa morte espiritual, ou seja, ainda que alguém possa matar um ser material (carnal), não poderá matar seu espírito.

Aproveitando o assunto quero lembrar que muitos como Freud, acham que a morte é o fim de tudo e vivem fazendo com seus corpos mortais o que bem querem, o problema é que após a morte do corpo, o espírito terá um destino para toda a eternidade, então cabe a nós fazermos a ecolha de onde vamos querer passar a eternidade enquanto podemos, porque o nosso futuro é consequência das escolhas no presente!

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